O Pará da Esquerda! Direita dependente de Geraldo Alckmin

A eleição de 2026 no Pará vai ter como fator principal a ambiguidade da Direita, esta sem força política, nos parece que não vai ter alternativa, se não abraçar o projeto de Lula na busca de derrotar a sede de poder dos Barbalhos.
Somos sabedores que ao longo de boa parte do século XX, Esquerda e Direita têm um papel central como sistema classificatório de partidos políticos em alguns países da Europa e da América Latina, porém, ao longo de 20 anos passa por uma reavaliação de seu potencial explicativo, do que é ser de Direita e de Esquerda.
A definição de esquerda e de direita também varia conforme a história e o contexto cultural de cada país, por exemplo, a esquerda costuma vencer as eleições no Brasil, mas não governa, pois está a serviço do liberalismo econômico, a esquerda mascara a sua ideologia de governo no Brasil, através da dita “justiça social”, mas atuando dentro das “quatro linhas” do capitalismo americano e europeu.
No Pará, a esquerda sempre predominou, logo após o governo militar, o que ocorre fora isso é um movimento deslumbrado por luzes bolsonaristas, mas sem força política, a prova disso foi o desastre da candidatura ao Governo do Estado do senador Zequinha Marinho, que abraçado na causa evangélica, sua votação passou longe da dos aliados de Lula: Helder Barbalho e Beto Faro.
Agora na configuração desse novo contexto político para 2026, a Direita no Pará, mais uma vez naufraga, dessa feita, antes mesmo do barco partir, pois sem força política capaz de levar adiante a ideia bolsonarista, vai ter que abraçar uma candidatura de esquerda – onde esta mostra a sua grande força e poder de articulação no Pará –.